quinta-feira, 30 de junho de 2011

Parte 2: Uma longa estrada para o Grand Canyon

(este post faz parte da série Uma Estrada Para o Grand Canyon)

Nossa jornada teve como ponto de partida Houston, Texas. Foram três dias percorrendo a estrada e cruzando as seguintes cidades:
  • Houston-Dallas: 4 horas
  • Dallas-Albuquerque: 9 horas
  • Albuquerque-Tusayan (Grand Canyon Sul): 8 horas
De fato, poderia ter realizado a viagem de forma mais direta, eliminando a parada em Dallas. Mas sinceramente não estava com a mínima pressa e queria mesmo curtir a estrada.



Pela maior tempo que dirigimos pelo Texas, a paisagem era plana e com vegetação rasteira. Viam-se imensas fazendas e, por vez e outra, turbinas geradoras de energia eólica cortavam o horizonte, quebrando a monotomia. Sem dúvida, uma paisagem bem diferente da que estávamos acostumados a ver em Houston. 

Em nossa primeira noite nos hospedamos em um típico motel americano. Encontramos quartos limpos, estrutura mínima e, o melhor de tudo, preço baixo. Na manhã seguinte mantivemos o clima e tomamos nosso café da manhã em uma autêntica lanchonete americana (Diner) - tipo aquelas que vemos em filme, onde a garçonete traz o café de 5 em 5 minutos e todas as opções do menu envolvem fritura. Pois é, optei pelo menu “light” e comi ovos mexidos com espinafre, bacon e torradas (mais light impossível, certo?).

Com as baterias recarregadas seguimos viagem, agora rumo a Albuquerque. Foi neste mesmo dia em que dirigimos pela Rota 66 Histórica, onde cruzamos por diversos grupos de motoqueiros pilotando Harley Davidson - parecia cena de filme. Um deles vinha carregando a bandeira do Brasil na parte traseira da moto.

Vale lembrar que a maior parte da Rota 66 foi substituída por highways mais modernas. Mas ainda encontramos pela estrada diversas placas indicando trechos relativos ao que hoje é conhecido como Rota 66 Histórica. Muitas cidades aproveitaram o fato de estarem no caminho da famosa rota para para oferecer atrativos turisticos.

Após quase 9 horas de direção chegamos em Albuquerque no Novo México, cidade completamente diferente de todas as outras que já estivemos nos Estados Unidos. O clima é árido o que se reflete na vegetação e construções.

Nossa estadia poderia ter sido melhor, se não fosse pela fumaça oriunda de queimadas (naturais) no Arizona. A simpática concierge do hotel em que nos hospedamos logo avisou que se não fosse por isto, teríamos uma bela vista para as montanhas do nosso quarto.

No dia seguinte tomamos um rico café da manhã e seguimos viagem. Após quase 8 horas de estrada, e paradas para abastecer o carro no melhor estilo do deserto americano, chegamos em Tusayan, cidade que dá acesso a parte Sul do Parque Nacional do Grand Canyon.


Best,
Carlos

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