sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Cruzeiro no Caribe e Bahamas

Navegar em um cruzeiro pelo Caribe foi uma das melhores viagens que já realizei a partir dos Estados Unidos, especialmente durante o mês de dezembro. Isso porque esta época do ano coincide com o início do inverno americano e a maioria das cidades, principalmente ao norte, estão literalmente congelando.

Mas não no Caribe! Claro que as temperaturas estavam um pouco mais amenas do que a minha expectativa (por volta de 23oC a noite e 29oC nos dias mais quentes), mas isso não chegou a atrapalhar a viagem.

A Royal Caribbean opera em diversos cruzeiros marítimos internacionais.

Confesso que inicialmente esta viagem nem estava em meus planos. De fato, acabei aproveitando o tempo livre decorrente de uma espécie de férias não previstas e comprei as passagens com pouquíssima antecedência. Melhor impossível! O fato de ter realizado minha compra de última hora tornou-se uma grade vantagem: consegui uma promoção para um navio que partiria em 2 semanas. Mas não se engane, tive muita sorte. Se você estiver planejando as férias dos seus sonhos não recomendo que fique esperando até o último momento, visto que muitas vezes os navios ficam lotados.

Navios no porto de Miami

Existem diversas opções de cruzeiros partindo da Flórida e os principais portos ficam em Miami, Fort Lauradale e Cape Canaveral. Opções não faltam! Só para você ter uma idéia, no dia da minha partida em Miami outros 4 cruzeiros estavam com a saída programada.

As operadoras mais populares são:

* Royal Caribbean
* Carnival Cruise Lines
* Norwegian Cruise Line
* Disney Cruises Line

Embarquei pela Royal Carribean e achei o serviço a bordo excepcional! Todos os detahes foram muito bem cuidados e o tratamento por parte da tripulação, desde a equipe de arrumação do quarto até o pessoal do restaurante,  foi nota 10.
  
As refeições eram um show a parte: café da manhã estilo buffet, almoço informal com muita variedade, e jantar a la carte com o melhor da cozinha internacional. Isso sem contar os lanches e snacks que estão disponíveis quase 24hs por dia nas demais lanchonetes e restaurantes do cruzeiro. Vale lembrar que o traje para o jantar varia entre formal e informal. Para evitar um mico, não se esqueça de colocar na mala um terno (ou vestido para as mulheres).
  
A melhor parte é que a passagem para o cruzeiro inclui quase todas as refeições, exceto pelo menu especial no jantar e por uma ou outra lanchonete ao redor do navio. Então, você basicamente paga por bebidas alcólicas ou consumidas fora do restaurante. É como ir a um resort all inclusive em alto mar!

O navio possuia ainda uma ótima estrutura incluindo piscina, cassino, baladas, bares, teatro, muro para escalada, spa, etc. É tanta coisa para fazer que o dia parece curto.


Detalhes do navio: piscina e cassino 

Os portos que paramos foram também excepcionais: Cococay (uma paradisíaca ilha no caribe) e Nassau, capital dos Bahamas.


Paisagens paradisiacas nas ilhas do Caribe

O famoso Cassino Atlantis nos Bahamas

Outros destinos muito populares operados pelas empresas de cruzeiro incluem a Jamaica e México (Cancun e proximidades).

Imperdível. Gostei tanto que pretendo embarcar de novo neste ano.

Best.

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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Parque do Harry Potter em Orlando

O “Parque do Harry Potter” é na verdade uma ala no parque “Ilha das Aventuras” (ou Island of Adventures, em inglês) da Universal Orlando. Por ter sido inaugurado recentemente, a ala está constantemente lotada e no dia da minha visita precisei obter um “passe especial” com horário pré-marcado para acessá-la (este passe estava sendo distribuído gratuitamente pelos funcionários do parque Universal próximo à entrada principal da seção do Harry Potter).

Entrada do Parque

Apesar da área do Harry Potter não ser do tamanha que esperava, achei a seção suficientemente grande e, o melhor de tudo, inteiramente baseada na famosa série. De fato, me senti literalmente dentro do filme! Ainda mais porque a produção do parque cuidou de todos os detalhes, desde as construções (que incluem o castelo de Hogwarts!) até os diversos atores fantasiados que ficam espalhados pelo parque.

Castelo de Hogwarts no Parque do Harry Potter: "casa" da atração mais bacana do parque

As três principais atrações que você encontra na seção do Harry Potter são:

Harry Potter e a Jornada Proibida: a mais badalada atração do parque do Harry Potter. Cheguei a esperar quase 2h30m na fila para conseguir ir pela primeira vez. O mais engraçado foi que o casal de italianos que estava na minha frente disse que eu estava com sorte: na primeira vez que foram tinham esperado mais de 4 horas! A atração é uma espécie de simulador de vôo ultra high-tech com interações em 3D com os personagens da série. Gostei tanto que fui quatro vezes (mas não precisei esperar tanto após a primeira vez... mais abaixo digo como).

Desafio do Dragão: montanha russa ultra radical com diversos loopings e quedas em altíssima velocidade. O brinquedo em si faz pouca menção à série Harry Potter, mas como adoro montanhas russas me diverti para valer! Se for encarar, prepare-se: não é uma montanha russa para iniciantes.

Vôo do Hippogriff: mini montanha russa – ideal para quem não quer encarar uma mais radical.

Montanha Russa mais "light" no parque

Mesmo que não vá em brinquedos, na minha opinião, visitar a seção do Harry Potter já vale a pena. Alguns visitantes mais empolgados passeavam pela seção fantasiados como os personagens da série. Você pode ainda comprar varinha e capa de bruxo no próprio parque!

Passeio pela Vila do Harry Potter

Aproveitei ainda para almoçar por lá (depois de ir nos brinquedos, claro) e gostei muito do restaurante temático. Achei os preços são razoáveis para os padrões do parque e a comida era boa.

Uma das “manhas” que aprendi quando estava lá é visitar a seção do Harry Potter bem no final da noite (por volta das 21hs): não precisei de passe especial e a espera nas filas estava bem mais convidativa (por volta de 30-40min). Mas lembre-se de consultar os horários de funcionamento nos dias de sua visita, pois os parques em Orlando costumam alterar constantemente a rotina em função do número de visitantes esperado para o dia. Se considerar esta atração imperdível, recomendo que vá durante o dia mesmo e encare as filas, só para não arriscar!

Best.

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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Miami Beach: muito sol e compras

Destino favorito (e quase obrigatório) para brasileiros, Miami tem características próprias, a começar por sua arquitetura, que a distingue de muitas outras cidades nos Estados Unidos.

Mas quando ouvimos uma pessoa contar sobre sua viagem a Miami, geralmente ela está se referindo à cidade de Miami Beach que é uma das muitas cidades do condado Miami-Dade. Para se ter uma idéia como este destino é apreciado por Brasileiros (seja para turismo ou mesmo para morar), dados do Wikipedia mostram que 3% da população de Miami Beach fala português . Mas o que mais me impressiona nestes dados é que apenas 33% da população considera inglês como o primeiro idioma! Já deu para ter uma idéia de como o lugar é cosmopolita, certo?
Neste post vou falar um pouco sobre Miami Beach que é o point mais badalado de Miami-Dade e conta com ótimas praias, baladas, restaurantes e hotéis.
O clima nesta região da Flórida é geralmente quente (muito quente), o que combina bem com uma cidade litorânea. Mas tenha em mente que dezembro e janeiro  coincidem com o inverno dos EUA e pode, sim, ficar bem frio por lá. Se você estiver planejando suas férias para esta época é bom ir preparado para não se decepcionar se as temperaturas ficarem por volta dos 18 à 20 e poucos graus Célsius durante o dia. Em caso extremos, os termômetros podem chegar a marcar 0oC nesta época!
É bom saber também que Miami Beach é relativamente pequena e conta com poucos (e muito caros) estacionamentos. Cheguei a ver estacionamentos cobrando por volta de $15 dólares por dia só para estacionar o carro! Vale a pena prestar atenção também pois muitos hotéis não incluem a taxa de estacionamento na diária. Desta forma, minha sugestão é alugar um carro somente se for para algum destino mais afastado.
Falando dos principais pontos de Miami Beach, seguem alguns destaques:
South Beach: belíssima praia em Miami Beach. Destino imperdível que conta com flats e hotéis de primeira linha, muitos com serviço de praia (incluindo cadeiras, guarda-sol, garçom, etc. –  muita mordomia!).
Miami Beach: sombra e água fresca...
Ocean Drive: badalada rua em South Beach que conta com diversos restaurantes, muitos deles a preços razoáveis especialmente na hora do almoço ($10-%15 dólares por pessoa – só não espere porções muito grandes nos pratos promocionais). A arquitetura é no melhor estilo Art Deco; sem dúvida é um ponto de parada imperdível.
Hotéis e restaurantes na Ocean Drive
Lincoln Road: um verdadeiro shopping a céu aberto com diversas lojas, cafés, restaurantes e galerias.
Lincoln Road: shopping a céu aberto
Se o seu objetivo for compras, a região da Flórida conta com diversos Outlets com preços imbatíveis. Relativamente próximo a Miami, o que mais gostei foi o Sawgrass Mills. Veja o post Compras nos Estados Unidos: NY e Miami para dicas sobre compra em Outlets nos EUA.
Best.

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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Cassinos em Las Vegas

Las Vegas já me impressiona logo no princípio, afinal, como é que conseguiram que uma cidade no meio do deserto de Nevada atraia turistas de todo o mundo?

Claro que a resposta é fácil: cassinos, baladas e entretenimento. Mas ainda assim tenho que admitir que a sacada foi muito inteligente.

Neste post vou falar um pouco sobre os cassinos de Las Vegas. Se por um acaso você ficou rico em Vegas, por favor me ensine como, porque eu e quase todo mundo que conheço só acumulou prejuízos por lá. Pode até parecer estranho mas acho que esse é um dos baratos da cidade: a esperança de ganhar versus a quase certeza de perder.

A área badalada de Vegas concentra-se em uma rua, a Las Vegas Boulevard também conhecida como “Strip”. Aqui estão os principais hoteis casinos (verdadeiros arranha céus!) e é onde você encontra os melhores shows, restaurantes e baladas.


As luzes na "Strip".

Paris
Um clássico de Vegas e foi por sinal o hotel que me hospedei. O hotel tem um ambiente parisiense e procura lembrar a famosa cidade em todas os detalhes. Conta inclusive com uma réplica da Torre Eiffel logo na entrada. O cassino é bem completo e os preços para apostas nas mesas são razoáveis, comparado aos padrões de Vegas. Os restaurantes são ótimos, principalmente as patisserie.

A Torre Eiffel no Paris.


Detalhes da ambientação interna do Paris.

Belaggio
Fica logo em frente ao Paris e é aqui onde ficam as famosas fontes dançantes. O hotel é bem luxuoso e um pouco mais caro que outros cassinos. O show de fontes a noite é imperdível.

As fontes no Bellagio: Já assistiu "Onze Homens e um Segredo"?
New York, New York
Possui réplicas dos prédios de Manhattan. O lugar é tão enorme que tem até uma montanha russa em frente ao hotel! A ambientação é inteira baseada em Nova Iorque. Imperdível.

New York, New York de dia: repare na montanha russa!

The Venetian
Foi o cassino que mais gostei. A ambientação é impecável! O hotel conta com uma impressionante réplica dos canais de Veneza que inclui até passeio em gôndalas com cantores no estilo ópera (passeio pago, claro). Os restaurantes são incríveis e muitos oferecem o melhor da cozinha Italiana. Apresenta diariamente o show do Blue Man Group.

Na sequência: Eu no Venetian e o hotel a noite.

Os canais do Venetian

Estes são os cassinos que mais gostei, mas a cidade reserva muito mais. Os shows são também imperdíveis e apesar da alta disponibilidade (só o “Cirque du Soleil” você tem por volta 7 opções de espetáculos por dia) muitas vezes os ingressos se esgotam.
Não se engane: Las Vegas está longe de ser uma cidade para se economizar. Ainda que você tenha conseguido um pacote bem em conta, vai custar bem caro para aproveitar a cidade para valer. Se seu orçamento estiver contado, talvez valha mais a pena ir para outro destino nos EUA.

Se for encarar a cidade, o conselho que recebi de muitas pessoas nos EUA é: divirta-se mas não fique bêbado.

Best.

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Visto Americano: categorias, procedimento e entrevista

O visto de entrada nos EUA é requerido para todos os cidadãos brasileiros, mesmo que estiverem somente em trânsito por algum aeroporto americano.
Muitas dúvidas surgem quando pensamos em obter o visto para os Estados Unidos. Mas apesar das histórias que ouvimos por aí, achei o processo relativamente simples e acredito que se você atender aos pré-requisitos e estiver com toda a documentação em dia, é improvável que tenha dificuldades para conseguir o seu.

Mas vamos lá, o que é preciso para aplicar para o visto americano?
Sei que é um pouco óbvio, mas acho que vale a pena frisar: antes de mais nada você vai precisar de um passaporte. Se você ainda não tem o seu, consulte o site da Polícia Federal.

Se o seu passaporte está em dia, o próximo passo é saber que tipo de visto atende as necessidades de sua viagem. Os vistos mais comuns para os EUA são:
  • B-2: para aqueles que visitam os EUA à turismo;
  • B-1: utilizado basicamente por visitantes à negócios;


No aeroporto: a partir de Sampa, a viagem para a maioria dos destinos dos EUA dura mais de 10 horas.

É importante que você esteja certo de qual visto é aplicável ao seu caso, antes de iniciar o processo de solicitação. Listei apenas alguns exemplos, mas existem diversos tipos diferentes de vistos para os EUA. Se sua viagem é somente para turismo, geralmente você vai precisar do visto B-2.
O processo para obter o visto B-2 é relativamente simples e encontra-se bem detalhado no site do Consulado Americano, incluindo informações gerais sobre vistos e o “passo a passo” para aplicação.

Mas e a entrevista?

Antes de mais nada, acho importante termos em mente que os EUA é um país foco para imigrantes de todo o mundo e sofre com diversos problemas consequentes da imigração ilegal. Então as autoridades consulares tem uma preocupação muito grande de não falharem, e sentem toda aquela responsabilidade. Mas não há necessidade de ficar desesperado em relação a entrevista: acredito que se você mostrar ao consulado que suas intenções são legítimas e que você tem recursos para arcar com as despesas de sua viagem é pouco provável que tenha problemas.
Então tenha bem claro o motivo de sua viagem e tenha certeza que você tem recursos para tanto. E claro, acho importante no dia da entrevista levar documentos que comprovem os vínculos com o Brasil (carteira de trabalho, declaração do imposto de renda, extratos bancários, certidão de casamento, etc., etc.): só falar não adianta.
Lembre-se que as autoridades devem ser sempre tratadas com cordialidade e que são eles que decidem se você se qualifica ou não para o visto.
Minha melhor recomendação é que você embase sua pesquisa e decisões em informações obtidas em serviços oficiais dos EUA, como o site do consulado. Desconfie de prestadores de serviço que “garantem” o seu visto.
Best.
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